Reflexão 11

 

ATIVIDADE SOBRE OS ARTIGOS.

Pensamentos sobre etnografia.

R: Observo a Etnografia como uma investigação. A busca pelo entendimento de uma pessoa, de um lugar, um espaço. É a descoberta dos motivos pelo qual aquele lugar sobrevive àquela maneira. É necessário entender o novo para se adequar, transformar ou apenas conseguir conviver com as diferentes percepções. Estar aberto à pluralidade do novo e do velho. É como diz o ditado popular: tem que saber chegar.

 

Leitura 1: proposta

Após leitura individual do artigo (1), identifique no artigo

a)      momentos, marcas, sinais de que há uma preocupação dos participantes da pesquisa – professor-pesquisador; bolsistas/colaborador em formação – em construir um “lugar de fala”, que aponta para posturas e imposturas;

 

R: O ponto que me chamou a atenção foi o fato de que o grupo estava propondo um projeto de leitura ao mesmo tempo que os próprios integrantes não possuíam esse hábito. Imagino que tenha sido um divisor de águas para o andamento do projeto, visto que os pesquisadores e os alunos estariam vivenciando experiências similares a partir dali. Foi perspicaz e coerente a mudança.

 

b)      onde pode ser vista ou entrevista a noção de WINKIN (1998) do “saber estar com!”, que aponta para a postura de não neutralidade do pesquisador no campo.

 

R: A sugestão do livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias” mostrou posicionamento por parte dos bolsistas. Todas as pessoas carregam consigo histórias e vivências, por isso a escolha de uma determinada obra evidencia uma não neutralidade, afim de guiar os estudantes por um caminho que pensavam ser o melhor para o seguimento do projeto. É importante dar corda, mas não pode largá-la.


Leitura 2: proposta  

Após leitura individual do artigo (2), identifique

a)      Em que medida o trabalho pedagógico proposto pode ser relacionado à noção de WINKIN (1998) do “saber ver!”, ou seja, saber rever e repensar suas crenças, valores, conhecimentos cristalizados em função de uma determinada experiência com o “outro”. 

 

R: A quebra de expectativa inicial foi algo chamativo pra mim. o projeto estava bem pensado e estruturado quanto a escolha da obra, mas não com os alunos. Não gera resultados positivos impor uma determinada obra se os alunos não estiverem interessados, pois a obrigação de fazer determinada coisa produz indiferença. O trabalho com o Pibid me fez perceber que as obras não canônicas também podem produzir discussões ricas, diferente do que é socialmente disseminado.

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